top of page

2022 – Ano em que as Vendas Online poderão gerar receitas na casa dos Trilhões



A pandemia gerou mudanças de hábitos de consumo que estão permanecendo. E não apenas isso... Com as adaptações realizadas por muitos empreendimentos, o comércio eletrônico tem liderado a corrida das vendas em 2021.


O Índice de Economia Digital da Adobe prevê que, com o que tem ocorrido em 2021, as vendas online possam atingir o marco de um trilião de dólares em 2022.


Claro que este crescimento é um fato que teria acontecido de qualquer forma. Contudo, a pandemia acelerou este processo e, com o confinamento, obrigou a todos a adotarem as compras online, por diversos canais, como padrão em suas vidas para satisfazerem suas necessidades diárias.


Alguns dados são importantes para podermos entender esta previsão:

  • Gastos dos Consumidores Online em 2020 - 813 mil milhões de dólares (Aumento de 42% em relação a 2019 – RECORDE“Estima-se que se manterá nos próximos meses”).

  • Em JAN e FEV de 2021 os Consumidores Online consumiram 121 mil milhões de dólares – Aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano anterior – O Relatório prevê que em 2022 as vendas online atingirão um valor entre 850 mil milhões de libras e 930 mil milhões de libras.

Um outro fato interessante, fornecido pelo relatório, é que a maioria, mais da metade das compras em 2022, será feita por um smartphone.


Outras tendências que têm sido observadas pela Adobe:


Guerras de Preços - Historicamente, o comércio eletrônico uma comparação de preços mais rápida, eficaz e eficiente, permitindo que o consumidor aumente seu poder de compra. Alguns pontos negativos se apresentaram:

  • O aumento da procura trouxe alguns problemas de logística, fazendo o poder de compra dos consumidores cair 1%.

  • O aumento dos preços também afetou os consumidores. As principais categorias apontadas são:

  • Mercearias (51%);

  • Equipamento e material médico (39%);

  • Meios de comunicação e entretenimento (35%);

  • Artigos desportivos (35%).

O modelo “Compre agora, Pague depois” reina - Cada vez mais retalhistas estão a oferecer a opção de “Comprar agora, Pagar mais tarde” (BNPL). Esta oferta, somada ao stress financeiro dos consumidores, fez com que a sua utilização aumentasse 215% nos primeiros dois meses de 2021, em comparação com os mesmos meses do ano anterior. Os consumidores que utilizam este método de pagamento estão a fazer encomendas 18% mais elevadas.


Os consumidores estão a fazer cada vez mais compras durante o horário de trabalho - A pandemia misturou trabalho e vida doméstica para muitas pessoas, e isto ainda se reflete nas horas em que as pessoas fazem compras, que tendem a coincidir com as horas de trabalho.


As férias estão a tornar-se menos importantes no comércio eletrônico – Feriados e datas importantes estão tendo um número menor de compras do que no ano anterior. Por exemplo, de acordo com análise da Enext, empresa focada em soluções para negócios digitais, embora a expectativa para 2021 seja de crescimento, o percentual de aumento não deve ultrapassar o ano anterior. A conclusão da Adobe é que “à medida que o comércio eletrônico se torna omnipresente, as compras online passam de um «evento» para uma atividade quotidiana”.


O crescimento das compras de mercearia online persiste - As compras de mercearia online normalizaram-se e estabilizaram-se, tendo-se situado num patamar de 230% dos níveis pré-pandémicos.


A recolha em loja brilhou ano passado, mas está a manter-se estável – Assim como a compra online, o serviço de recolha na loja, no início da pandemia, foi a opção mais escolhida pelos consumidores para evitarem atrasos nas suas encomendas. Atingiu o seu ápice em maio de 2020 com um crescimento de 40% ao ano. De acordo com o inquérito da Adobe, 30% dos consumidores preferem a entrega em loja.




Comments


bottom of page